Infeliz até que a “morte nos separe”...Porque?

Quando se casa, casa-se para a vida toda. Mas e se essa vida acaba por se tornar numa verdadeira desilusão e todos os dias acabam por ser vividos em infelicidade?

Certamente conhece testemunhos – pode eventualmente ser o seu caso – de casais que mesmo não vivendo um casamento saudável e feliz, optaram por arrastar a situação por um período prolongado e manter a relação. Renunciando assim à hipótese de separação, esquecendo a felicidade!

A verdade é que há casamentos que acabam antes que a “morte os separe” e se mantêm apenas no papel, deixando o amor de se revelar no dia a dia do casal.

Entre os principais motivos que levam casais (ou apenas um dos elementos), que não estão felizes, a manter a relação estão os filhos, em particular se ainda não atingiram a maioridade; ou até mesmo as questões monetárias porque um dos elementos não subsiste financeiramente sem o outro (ou assim acredita).

Noutros casos, a “vergonha” de admitir perante a família, os amigos e a sociedade de que o seu projeto de vida falhou, surge como um grande entrave na decisão de avançar com um divórcio. Por último, a religião parece ser também um dos motivos pelos quais os Pares não se separam ou não o fazem mais cedo.

Há casais que vivem infelizes na sua união matrimonial durante meses, anos ou nunca chegam sequer a resolver essa questão. “Acomodam-se” ao rumo que a vida tomou e nada fazem para mudar.

Repita connosco: “Eu mereço ser feliz!”

Rodeie-se das pessoas certas. Fale com amigos sobre a sua situação, com familiares que tenham passado por um processo de divórcio... Ser feliz é uma opção e você merece!

Se o que o/a detém de mudar são os filhos e o medo de os desiludir, saiba que pais felizes exercem uma parentalidade mais consciente e transmitem energias mais positivas aos seus filhos, do que pais infelizes.

Em momentos como este, é difícil fugir a clichés: A vida são dois dias! É demasiado curta para se viver preso(a) a um relacionamento que não lhe traz felicidade.

Faça uma introspeção profunda, converse com o seu ou sua parceira (se houver espaço para tal) e, no fim do dia, decida o que é melhor para si.

Tome as rédeas da sua vida.

Segundo a opinião da Dra Liliana Paiva, Coordenadora e Psicóloga da Amore Nostrum: "Quem decide terminar o relacionamento começa a sofrer muito antes de pronunciar a célebre frase “temos de falar”, pois não quer despedaçar o outro. Fica sempre a pena do que fica para trás, surge sempre o medo de não estar a fazer a coisa certa.

Naturalmente que é também por as mudanças serem tão duras, à partida, que muitas pessoas escolhem viver anos na segurança do que é conhecido. Mesmo sendo infelizes, preferem fazê-lo, a saírem da zona de conforto em busca do que é melhor para si".

Na Amore Nostrum acreditamos que uma vida bem resolvida e o equilíbrio de todas as áreas que nos completam, passam particularmente pelo campo amoroso. Passam por SER FELIZ!

Se partir para um divórcio for para si a escolha certa, avance sem medos. E se tiver medo, avance na mesma – com a certeza de que há “uma luz ao fundo do túnel” e de que o melhor ainda está por viver. Quem sabe, encontrar um novo amor!

Se precisar de apoio profissional nesta grande mudança, as portas da Amore Nostrum estão sempre abertas para si.

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